Salvando vidas e gastando menos energia
Na Vila Zumbi e Mauá temos uma situação que merece análises, avaliações e, talvez, mudanças radicais.
A rodovia[i] existente entre as vilas Zumbi e Mauá (Regis Bittencourt, trecho da BR 116) de um lado (montante do Rio Palmital) e Ana Maria, Primavera e outra do outro lado (jusante do Rio Palmital no eixo da rodovia) é um autêntico dique[ii] com uma passagem para o Rio Palmital na ponte existente no local.
Para que essa barragem não contribua para alagamentos a COHPAR construiu e opera uma estação de bombeamento, mostrada no seu portal e abaixo. A conta da energia elétrica dessa unidade está sendo discutida judicialmente com a SUDEHRSA[iii] [iv].
A BR 116 foi construída quando essas vilas não existiam, sem, portanto, qualquer preocupação com futuros habitantes.
Agora, a ausência de um sistema seguro de travessia transversal ou longitudinal da rodovia é um fator elevado de riscos de acidentes, especialmente os atropelamentos que já são relativamente freqüentes.
Na região já existiu radar, quando o controle de velocidade contribuiu para diminuição dos atropelamentos, foi retirado e agora, apesar de alguns recursos (lâmpadas de alerta, placas para redução de velocidade e postes de iluminação) os atropelamentos tornaram a acontecer.
Isso se deve a diversos fatores, entre eles a localização da Escola Municipal Dr. Manoel Costacurta logo após o Rio Palmital, no bairro do Atuba, freqüentado por crianças das vilas assim como outras atividades possíveis naquele bairro.
Na Vila Primavera existem um colégio estadual (Colégio Estadual Liberdade) e uma escola municipal (Escola Municipal Ana Maria) com centenas de alunos, muitos sendo moradores das Vilas Zumbi e Mauá.
Ou seja, diante das milhares de famílias que habitam essas vilas é mais do que razoável a construção de trincheira[v] (pelo menos uma) em local que estudos de mobilidade humana e até de animais apontassem como ideal. O LACTEC pode ajudar muito.
Mais ainda. A região demanda calçadas, ciclovias, iluminação pública, segurança maior e até a ligação do Atuba com a Vila Zumbi por uma ponte, que poderia ser dedicada a carrinheiros, ciclistas e pedestres, promovendo uma integração segura e evidentemente necessária para quem visita o local e observa a movimentação das pessoas.
Enfatizando a importância da trincheira, contudo, devemos lembrar que soluções como a adotada na Vila Zumbi são frágeis, não têm a confiabilidade desejada. Infelizmente mudanças de administração poderão significar perda de qualidade de manutenção da estação de bombeamento e compressores são equipamentos sensíveis a muitos fatores de risco de prejuízo operacional.
Concluímos recomendando atuação enérgica da população local para a solução desses problemas, exigindo a complementação de investimentos e ações (algumas mal feitas) já extensas do Governo para atendimento à população das vilas.
Cascaes
1.5.2010
--------------------------------------------------------------------------------
[i] http://pt.wikipedia.org/wiki/Autopista_R%C3%A9gis_Bittencourt
[ii] http://mirantepelacidadania.blogspot.com/2010/04/seguranca-ao-lado-de-rodovias-e.html
[iii] http://zumbimaua.blogspot.com/2010/04/bomba-copel-cohapar-prefeitura.html
http://zumbimaua.blogspot.com/2010/04/hipoteses-do-historico-cohapar-e-as.html
http://zumbimaua.blogspot.com/2010/04/bomba-e-atuacao-da-cohapar.html
[iv] http://www.suderhsa.pr.gov.br/
[v] http://zumbimaua.blogspot.com/2010/04/blog-post_2983.html
[v] http://zumbimaua.blogspot.com/2010/04/blog-post_2983.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário